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Segundo diretor da Aneel só deve ser nomeado em dezembro

Expectativa é de que aprovação de Reive Barros só aconteça quando mandato de Julião Coelho acabar oficialmente.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou na sexta-feira (01/11) que a expectativa é de que a sabatina e possível aprovação pelo Senado do indicado a novo diretor da agência reguladora, Reive Barros dos Santos, aconteça só em dezembro. O engenheiro da Chesf foi indicado pela presidente Dilma Roussef, em outubro, para ocupar o cargo deixado por Julião, em 25 de julho.

Segundo Rufino, a ideia é aguardar o mandato do ex-diretor Julião Coelho que a rigor iria até 20 de dezembro, terminar para só então nomear um novo diretor. “Na verdade o que ele fez foi antecipar a saída. O mandato dele é junto com o Edivaldo, então só termina no fim do ano. Provavelmente vai aguardar esse momento para fazer a sabatina e a nomeação dele”, explicou o diretor.

Romeu Rufino também comentou sobre a renovação das distribuidoras, que apesar de ainda não ter sido definido os critérios pelo governo, o diretor afirma que a agência reguladora tem participado das discussões e colaborado com o que está ao seu alcance. “O que a Aneel tem feito é contribuir com a visão dela de quais os critérios que melhor mede a questão da qualidade, da saúde econômico/financeiro. Agora, realmente é o poder concedente que vai definir para renovar quais os critérios eles vai exigir”, disse.

Ainda de acordo com Rufino, a oportunidade de discutir a reação das concessionárias frente às sanções aplicadas pela Aneel, devido problemas na qualidade do serviço, é antes da renovação. “A partir do momento que a empresa não responde a esses sinais e vai degradando a qualidade e a situação econômico/financeira, que foi o que aconteceu com o Grupo Rede, aí o que nos resta é fazer a intervenção. E é isso que estamos discutindo no processo de renovação. Não faz sentido você aprovar de uma maneira incondicional uma empresa que não está respondendo a esse cenário, é essa a grande questão”, destacou o diretor.