O custo de produção de suínos medido pela Embrapa teve uma redução de 0,93% em março/2012. O ICPSuíno/Embrapa foi de 142,03, contra 143,37 de fevereiro. “Pode-se considerar que este resultado reflete o desempenho da colheita de grãos no mercado interno agrícola e, apesar dos altos preços dos insumos praticados no início do ano, a tendência para os próximos dois meses é de uma tímida desaceleração nos preços do milho e também do farelo de soja”, diz o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), Jonas Irineu dos Santos Filho. Os resultados foram divulgados ontem (07/05).
Também houve uma queda verificada para o grupo de insumos manutenção, financeiro e Funrural, em função das baixas nos preços de mercado dos suínos vivos e prontos para o abate, sobre o qual incide a taxa de 2,3% relativa ao Funrural. No ano, o ICPSuíno acumula 1,39%, e chega a 4,03% nos últimos 12 meses.
O ICPSuíno/Embrapa é obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos em sistema tipo “ciclo completo”, para o suinocultor empresário independente. Ou seja, não há um contrato de integração vertical por sítios como ocorre na produção de leitões e terminados. Ao aplicar-se a mesma metodologia do ICPSuíno/Embrapa para estas modalidades produtivas, verificam-se valores diferentes, principalmente para os grupos de insumos, manutenção, Funrural, rebanho e diversos.
Notícias Relacionadas
Frango – Já o ICPFrango/Embrapa, índice que mede a variação no custo de produção do frango de corte no Estado do Paraná, chegou a 142,01. Isso indica que o ICPFrango/Embrapa oscilou 4,29% para mais comparado a fevereiro (136,20).
Segundo o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, o resultado “reflete a política de preços dos insumos utilizados nos sistemas de produção de frangos de corte, ao qual, o grupo de insumos nutrição, sofreu uma elevação transitória em março de 2012 devido principalmente à quebra de safra de grãos verificada na região sul do Brasil”.
No ano, o ICPFrango/Embrapa acumula uma alta de 9,68%, outra vez influenciado principalmente pelo aumento, no início de 2012, nos preços do milho e do farelo de soja, ingredientes básicos da composição das rações.
