A roça de milho e feijão foi plantada em fevereiro, mas sem a chuva, o agricultor Moisés Nunes corre o risco de perder todo o investimento.
Moisés conta que a terra está seca e as plantas também. A situação é desesperadora em toda a área de sequeiro. Os animais não encontram mais o que comer. O gado está magro e as alternativas de alimentação estão se esgotando.
Na barragem da Fazenda Caiçara, que abastecia cerca de 20 comunidades da área de sequeiro, o reservatório virou um imenso campo vazio, sem nenhum sinal de água.
No Rio Grande do Norte a situação é muito parecida, a seca está castigando boa parte do estado.
Cento e trinta e nove municípios decretaram situação de emergência, a maioria deles fica na região central do estado. As comunidades rurais estão água suficiente para cuidar das lavouras e dos animais e até para consumo próprio.
Segundo os meteorologistas, em março deste ano, choveu apenas 20% do esperado para todo o mês e desde janeiro, as chuvas estão irregulares e abaixo do volume histórico.
Os municípios que decretaram situação de emergência aguardam o reconhecimento oficial.