Passado o carnaval, a liquidez do mercado suinícola voltou a aumentar, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Neste início de Quaresma, os preços do animal vivo subiram em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, especialmente no Sul do Brasil, e se mantiveram estáveis em outras. Essa valorização ocorre mesmo com os preços da carne em queda e, segundo colaboradores do Cepea, é atribuída à menor oferta de animais prontos para o abate.
Entre 23 de fevereiro e 1º de março, os Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ apresentaram variações distintas entre os estados. No estado de São Paulo, o preço médio pago pelo animal recuou 2,2%, passando para R$ 2,64/kg na última quinta-feira. O quilo do animal também caiu ligeiro 0,4% em Santa Catarina, com o Indicador a R$ 2,31 na quinta.
Já no Paraná, houve aumento de 0,8%, com o animal passando a ser comercializado na média de R$ 2,40/kg. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, os Indicadores permaneceram estáveis, a R$ 2,83/kg e R$ 2,35/kg, respectivamente.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína seguiu o movimento dos preços do animal e recuou 1,5 em sete dias, com o quilo na média de R$ 3,91 nessa quinta-feira.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
23/fev |
2,83 |
2,70 |
2,38 |
2,32 |
2,35 |
3,97 |
01/mar |
2,83 |
2,64 |
2,40 |
2,31 |
2,35 |
3,91 |
Var. Semanal |
0,0% |
-2,2% |
0,8% |
-0,4% |
0,0% |
-1,5% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino