As recentes quedas nas cotações do suíno vivo e os elevados patamares de preços dos insumos da atividade (milho e farelo de soja) voltaram a pressionar a rentabilidade do produtor, segundo dados do Cepea. De modo geral, o movimento de recuo nos preços do animal vivo tem sido verificado desde meados de agosto. Especificamente nos últimos dias, o preço do suíno vivo apresentou maior estabilidade na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea, principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Segundo colaboradores, a procura pelo animal esteve um pouco maior nos últimos dias nesses estados, já sendo possível observar leves aumentos nas cotações.
Entre 6 e 13 de setembro, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de São Paulo foi o que apresentou maior valorização, de 1,1%, a R$ 2,73/kg nessa quinta-feira. Em Minas Gerais, o Indicador passou para R$ 2,95/kg, alta de 1% em sete dias. No Paraná e em Rio Grande do Sul, o preço médio pago ao produtor permaneceu estável, a R$ 2,42/kg e R$ 2,47/kg, respectivamente. Já em Santa Catarina, o quilo do animal desvalorizou 0,4%, a R$ 2,51, na quinta. Quanto à carcaça comum suína, no atacado da Grande São Paulo, o preço médio passou para 4,18/kg, o que representa um recuo de 0,7% nos últimos sete dias.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
6/set |
2,92 |
2,70 |
2,42 |
2,52 |
2,47 |
4,20 |
13/set |
2,95 |
2,73 |
2,42 |
2,51 |
2,47 |
4,18 |
Var. Semanal |
1,0% |
1,1% |
0,0% |
– 0,4% |
0,0% |
– 0,7% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino