Nesta etapa final do ano, produtores têm mantido a oferta de animais vivos controlada na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea, o que tem dado sustentação às cotações ao longo de novembro. Os reajustes não são significativos, mas ocorrem em quase todas as praças sobre valores relativamente altos. Nas próximas semanas, colaboradores do Cepea acreditam que a demanda deve aumentar devido ao recebimento da primeira parcela do 13º salário. No mercado atacadista, o repasse de preço às carnes ocorre com dificuldade, segundo representantes de frigoríficos, mas as variações continuam positivas.
Entre 7 e 14 de novembro, os Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ registraram alta na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Em Minas Gerais, houve aumento de 4,2%, a R$ 3,69/kg na última quarta-feira, 14. Em Santa Catarina, o preço pago ao produtor teve elevação de 3,6%% no mesmo período, indo para R$ 2,87/kg. Em São Paulo, o quilo do suíno vivo foi negociado a R$ 3,28 e a R$ 2,90 no Paraná, aumentos de 1,2% e 0,7%, respectivamente. Já no Rio Grande do Sul, o Indicador recuou leve 0,7%, a R$ 2,69/kg.
No mercado de carne, a carcaça comum comercializada no atacado da Grande São Paulo valorizou 2,7% entre 7 e 14 de novembro, a R$ 4,93/kg na quarta.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
7/nov |
3,54 |
3,24 |
2,88 |
2,77 |
2,71 |
4,80 |
14/nov |
3,69 |
3,28 |
2,90 |
2,87 |
2,69 |
4,93 |
Var. Semanal |
4,2% |
1,2% |
0,7% |
3,6% |
-0,7% |
2,7% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino