O ano que passou foi positivo para a suinocultura em Minas Gerais. Houve crescimento no plantel e os índices de comercialização foram acima do esperado pelos produtores. No entanto o custo de produção dos animais ainda impacta negativamente no bolso do produtor. “Em 2009 passamos por uma crise financeira mundial e fomos afetadas pelo nome dado, erroneamente, a gripe H1N1. 2010 foi um ano de retomada no crescimento na atividade, o que muito alegrou aos participantes da cadeia” explicou José Arnaldo Cardoso Penna, vice-presidente da Asemg (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais).
O aumento de renda da população brasileira, a alta expressiva no valor da carne bovina e as ações desenvolvidas pelas entidades representativas do setor através do PNDS (Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura) influenciaram de forma positiva o crescimento do consumo da carne suína em 2010. Fatores como esses foram responsáveis pelo crescimento do número de animais comercializados por semana que teve incremento de cerca de 17% em 2010, saltando de 1.107.154 animais por semana para 1.313.276 animais por semana.
Com um plantel de cerca de 2.622,442 milhões de cevados Minas viu, em 2010, o valor de comercialização de seus animais ser aumentado em aproximadamente 32%, em relação ao ano de 2009, passando de R$2,75 para R$ 2.97. “O produtor de suínos percebeu o aumento do consumo de seu produto. Nos últimos dois meses frigoríficos especializados trabalharam em suínos praticamente dobraram sua atividade o que garantiu aumento de retorno na produtividade. Frente a este cenário esperamos um ano ainda mais positivo para a atividade” disse João Bosco Martins de Abreu, presidente da Asemg.