Mais de dois mil frangos morreram numa granja no município de Tietê, em São Paulo. Faltou energia elétrica e sem refrigeração, eles não resistiram ao calor.
Foi difícil contabilizar o prejuízo. “Em duas horas eu perdi o que iria ganhar para dar para os meus filhos”, lamentou o criador João Batista Mellaré.
Na área de 20 hectares seu João, produtor há dez anos, cria frangos de 44 dias. Na sexta-feira, cerca de 57 mil animais deveriam ser vendidos para o abate. Mas a falta de energia no bairro Santa Catarina, em Tietê, no interior de São Paulo, prejudicou os negócios.
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Nesta fase de desenvolvimento do frango é importante que ele seja submetido a temperaturas amenas. Nos galpões há ventiladores e mobilizadores que mantêm a temperatura por volta de 20º. Quando faltou energia, durante duas horas, a temperatura dentro do galpão chegou a 30º. O superaquecimento causou a morte dos frangos.
A empresa de energia elétrica diz que um raio danificou um equipamento na rede de distribuição e interrompeu o fornecimento.
