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Carne Suína

Volume cai, cotação sobe

Cotação de carne suína sobe 15,4% na exportação em janeiro. Volume embarcado registrou queda, diz a Abipecs.

Volume cai, cotação sobe

O ano começou com queda nos volumes de carne suína exportados pelo Brasil. Em janeiro, as vendas externas totalizaram 34,8 mil toneladas, 10,89% a menos que em igual mês do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Os valores obtidos com as vendas externas subiram 2,84%, na mesma comparação, para US$ 93,029 milhões.

A razão para a alta é que os preços médios de venda continuam a se recuperar em relação à mesma época de 2010. Em janeiro, o valor médio da tonelada foi US$ 2.673, aumento de 15,40%.

Em nota, o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, afirma que “os números de janeiro ainda não permitem avaliar o desempenho das vendas externas de carne suína em 2011”. A expectativa, segundo Camargo Neto, é que as exportações do produto voltem ao patamar de 600 mil toneladas neste ano.

Ele afirma que a queda se deve à redução de 28,7% nas vendas de carne suína para a Rússia, o principal cliente do Brasil. Esse mercado travou, diz, em decorrência do frio e da expectativa dos importadores quanto aos resultados da feira Prodexpo, que está sendo realizada em Moscou. A expectativa é de que a feira estimule negócios, o que pode elevar o volume de vendas para o mercado russo.

Na mesma nota, a Abipecs também informa que apresentou ao governo a proposta do setor de carne suína no âmbito das negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. A Abipecs solicita uma cota de 110 mil toneladas para as principais posições tarifárias nas exportações de carne suína.

A entidade observa que na Rodada Doha, em 2008, a UE sinalizava que aceitaria cota de 1 % de seu mercado consumidor. A Abipecs pede 0,5% desse mercado, avaliado, em 2010, em 20,6 milhões de toneladas.