AGROMERCADOS
NOVO ALGODÃO
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a liberação comercial da TwinLink, variedade de algodão transgênico desenvolvida pela Bayer CropScience. O produto reúne resistência a lagartas e tolerância à herbicida à base de glufosinato de amônio. Agora, os agricultores brasileiros contam com oito variedades de algodão geneticamente modificadas. No total, a CTNBio já liberou 28 sementes, entre elas 15 de milho e cinco de soja.
FEIJÃO RESISTENTE
Espera-se para este ano a liberação da primeira variedade transgênica de feijão, desenvolvida pelos cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Trata-se de um feijão resistente ao vírus do mosaico dourado, doença que chega a causar perda total da produção.
MENOS TRABALHO
Para a Consultoria Céleres, que há cinco anos avalia os benefícios ambientais e econômicos da adoção de OGMs nas lavouras brasileiras, a maior vantagem dos transgênicos, na visão dos agricultores, é a facilidade de manejo. Eles afirmam gastar menos tempo com os trabalhos no campo.
ECONOMIA
“No caso da soja, as variedades transgênicas permitem uma aplicação a menos de herbicida em relação às convencionais. O agricultor usa apenas o glifosato e economiza também combustível, porque entra menos no campo”, diz Jorge Attie, analista de biotecnologia da Céleres.
REDUÇÃO DE CUSTO
Pelos cálculos da Céleres, por conta da redução do uso de herbicidas, a soja transgênica tem custo de produção R$ 100 inferior por hectare em relação ao da soja convencional. Em termos de produtividade, porém, a soja geneticamente modificada e a convencional se igualam.
R$ 100 A MENOS
Segundo o estudo da Céleres, o milho geneticamente modificado traz mais benefícios aos produtores. Enquanto o convencional exige entre três e quatro aplicações de inseticidas, o transgênico requer no máximo uma. Quanto ao custo de produção, o milho transgênico é cerca de R$ 100 inferior ao do convencional.
MAIOR PRODUTIVIDADE
Jorge Attie diz que os produtores de milho transgênico costuma reclamar dos preços das sementes, mas a produtividade média, na comparação com as variedades convencionais, compensa. “Na safra de verão do Paraná, o transgênico rende 9.500 quilos por hectare, ante 8.700 quilos por hectare do convencional”, diz o analista da Céleres.
PÉ ATRÁS
Em Mato Grosso, os agricultores estão com um pé atrás em relação aos transgênicos. Segundo a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Estado), quem fez as contas antes de plantar chegou à conclusão de que a soja transgênica não é tão vantajosa quanto dizem. “O custo de produção é o mesmo, e conforme a região do Estado, a variedade transgênica produz menos do que a convencional”, diz Maria Amélia Tirlone, analista de grãos do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
LEILÃO DE MILHO
Das 80,1 mil toneladas ofertadas no leilão de VEP realizado nesta sexta-feira pela Conab, foram arrematadas apenas 4,3 mil, o que corresponde a 5% do total. De acordo com analistas, a demanda menor é reflexo do preço reajustado pela Conab. No leilão anterior, o milho do norte do Mato Grosso valia R$ 16 por saca e na quinta-feira, o mesmo produto foi ofertado a R$ 19,99 a saca. O grão do sul mato-grossense passou de R$ 18 para R$ 21 por saca. O VEP foi destinado às regiões Norte e Nordeste, além dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
BOI A R$ 104,99
Os contratos do boi gordo na BM&FBOVESPA encerraram o pregão desta sexta-feira a R$ 104,99, com alta de 59 centavos. Para outubro, pico da entressafra, o boi é negociado a R$ 107,20 a arroba.
DÓLAR A R$ 1,66
O dólar no balcão encerrou a sessão na BM&FBOVESPA com ligeira alta de 0,12%, a R$ 1,66.
LARANJA
Em Nova York, os contratos futuros do suco de laranja para maio, o vencimento mais líquido, subiram hoje a 173,85 cents por libra peso
FECHA ASPAS
“Você deve ser a mudança que você deseja ver no mundo” – Mahatma Gandhi.
BRUNO BLECHER DA AGÊNCIA SAFRAS COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA