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Mercado Interno

Suíno em baixa

Consumo de carnes bovina e de frango derrubam preço da carne suína no mercado interno, diz analista de Safras e Mercado.

Suíno em baixa

O mercado interno de carne suína apresentou mais uma queda nesta semana. O setor foi influenciado pela queda na cotação das carnes concorrentes, como a de frango e bovina, o que acabou impactando na decisão de compra do consumidor, que geralmente opta por escolher a que tem menor valor. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Felipe Netto, houve queda no preço do quilo vivo nos estados da região Sul, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A análise semanal de preços realizada por SAFRAS & Mercado indicou que em São Paulo a arroba suína caiu R$ 1 nesta semana, passando de R$ 49,50 para R$ 48,50. No Mato Grosso do Sul a cotação do quilo vivo caiu R$0,10, ficando em R$ 2,10. Em Goiás, o preço ficou em R$ 2,85 o quilo vivo, mesmo valor da última semana. Em Mato Grosso o preço seguiu em R$ 2,20. Em Minas Gerais o quilo vivo seguiu em R$ 2,85.
No Rio Grande do Sul o quilo vivo foi vendido a R$ 2,19 na integração, ante R$ 2,24 na semana passada. No mercado independente o preço caiu para R$ 2,24, ante R$ 2,31 na semana anterior. Em Santa Catarina o valor ficou em R$ 2,10 na integração e a R$ 2,18 no interior, quedas de dez e vinte centavos, respectivamente, ante semana passada. No Paraná, a cotação na região Oeste recuou de R$ 2,42 o quilo vivo para R$ 2,23. No Espírito Santo o quilo vivo seguiu a R$ 2,65, no Ceará a R$ 3,40 e, em Pernambuco, a R$ 3,10. O preço médio do quilo vivo da carne suína na região Centro-Sul recuou 3,71% em uma semana, passando de R$ 2,42 para R$ 2,33.
No mercado externo, o fator cambial foi um pouco mais favorável, com o dólar atingindo patamares superiores a R$ 1,60. “Essa condição pode contribuir para uma melhoria no volume embarcado em maio, ainda que o setor enfrente novamente um período de embargo por parte do mercado russo”, comenta Netto.
Conforme ele, apesar desse impasse, a princípio as exportações não terão grande impacto, até mesmo porque na próxima semana uma missão do governo brasileiro estará na Rússia para tentar solucionar a questão. “A estratégia de alguns frigoríficos em direcionar o produto através de plantas que não tiveram interrupções nos embarques também deve fazer com que o impacto seja bastante reduzido”, explica.