A primeira semana de fevereiro não favoreceu os produtores de milho mato-grossenses. O preço continua em baixa em todos os pontos monitorados pelo Instituo Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os produtores negociam cerca de 50% abaixo do preço mínimo estipulado pelo Governo Federal para o Estado, de R$ 13,20 a saca, em Sinop, Sorriso, Lucas do R. Verde e Sapezal.
Em Sinop, de acordo com o presidente do Sindicato Rural, Antonio Galvan, o preço gira em torno de R$ 6 a R$ 7 a saca, o que equivale de 45% a 53% do índice mínimo, ainda assim sem negociação. A situação tem feito com que os produtores optem somente pela venda para cobrir necessidades momentâneas.
Em Sorriso, o grão continua sendo comercializado em R$ 6/sc, 45,45% do valor estipulado. A região também aponta redução acumulada de R$ 1,50 desde o início do ano. Lucas fechou a semana de 1o a 5 de fevereiro com solicitação de preço pelos produtores em R$ 8,70 e a oferta de compra em R$ 6,20, (46,96% do mínimo), queda acumulada de R$ 1,20. Sapezal registrou R$ 6,40 (compra, 48,48%) e R$ 8,70 (venda), amargando queda de R$ 1,10 a saca.
Rondonópolis, Campo Verde, Canarana e Tangará apresentam índices acima dos 50%. Rondonópolis está com o preço mais elevado no Mato Grosso, com R$ 9 (68,18% do preço mínimo), para oferta de compra e R$ 10,80 no pedido de venda, contudo, também apresenta queda acumulada de R$ 0,90. Na sequência vem Campo Verde com oferta de R$ 8 (compra, 60,6% do mínimo) e de R$ 9,80 (venda), R$ 0,90 a menos do que o valor praticado na primeira semana do ano. Primavera contabilizou R$ 8 (60,6%) para oferta de compra e R$ 9,80 no pedido de venda, R$ 0,90 a menos.
Em Canarana, o valor ficou em R$ 8 (compra, 60,6%) e R$ 10,20 (venda), redução de R$ 1,50 nos últimos dias. Tangará da Serra negociou em R$ 7 (compra, 53%) e R$ 8,80 (venda), R$ 0,50 a menos por saca em relação ao início do mês. Os índices apontam que a média de comercialização do produto nos pontos monitorados pelo Instituto ficou em R$ 7,10. Uma desvalorização de 21% em relação à dezembro de 2009 e de 48% no comparativo com janeiro do ano passado. O preço futuro dos contratos para julho está em R$ 7.