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Mercado e Cotações

Preço do suíno mantém-se estável

Mercado de suínos mantém-se estável na segunda semana de fevereiro nas pricipais regiões produtoras do País. Expectativas são positivas já que a demanda tende a crescer após o período de carnaval e quaresma.

O mercado de suínos segue com os preços estáveis na segunda semana de fevereiro.  A demanda tende a aquecer após o período de carnaval e de quaresma. No Rio Grande do Sul o quilo do suíno vivo está sendo praticado entre R$ 2,10 e R$ 2,15, valores estáveis comparados aos preços praticados na semana anterior. Segundo a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), a expectativa é de manutenção dos preços e ainda não se espera nenhuma reação para as próximas semanas.

Em Santa Catarina, o valor recebido pelo produtor independente segue inalterado e bastante firme, segundo a Associação Catarinense de Criadores Suínos (ACCS). O preço fechou em R$ 2,15 o quilo do suíno vivo nesta semana. Já em Minas Gerais, houve um aumento de R$ 0,10 se comparado a semana anterior, que fechou com cotação de R$ 2,40 o quilo do suíno vivo. Para a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) as próximas semanas são de estabilidade no mercado, já que a oferta está ajustada com a demanda e não há previsão de mudanças.

No Ceará o mercado está com preços fixados em R$ 3,20 o quilo do suíno vivo. Como nos outros estados, a região aguarda o mês de março para mudanças no mercado, por conta do período do carnaval e também da quaresma. Segundo a Associação dos Suinocultores do Ceará (Asce), o custo da produção nos últimos meses tem refletido no valor final dos animais, neste mês o valor de custo fechou na faixa de R$ 3,05, o que gera grande redução na margem de lucro dos suinocultores.

Em São Paulo, o preço segue inalterado nessa semana, o suíno vivo esta vendido a 46,00 a arroba, o equivalente a R$ 2,45 o quilo, segundo informações da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS). Para os frigoríficos do estado a demanda está um pouco maior que a oferta e o suíno sendo abatido muito leve. Segundo José Ovídio, proprietário do frigorífico CowPig, o mercado está ajustado nessas semanas, mas a tendência de melhora será somente para o próximo mês, após o período do feriado em que o consumo de carne é reduzido.

Depoimentos:

“Houve um aumento muito grande no preço do milho, há alguns meses nós pagávamos R$ 22,00 a saca, hoje não compramos por menos de R$ 27,00. Essa situação reflete diretamente na margem de lucro do suinocultor, que nesse mês tem sido muito baixa, mas coerente com o mesmo período do ano passado.”
Paulo Helder de Alencar Braga, presidente da ASCE.

“A perspectiva é que mercado realmente comece a aquecer no mês de março, já que após o carnaval já estamos no fim do mês, onde o consumo é estável e os preços não tendem a aumentar. A partir daí, o mercado volta a reagir entrando na normalidade dos anos anteriores.”
Valdecir Luis Folador, presidente da ACSURS.

“Eu diria que o mercado está relativamente bom diante da época em que estamos. Os preços se mantém estáveis com a queda do consumo se comparado os outros meses do ano. Mas acreditamos que o mercado venha a reagir já nas próximas semanas, pois muitos frigoríficos têm abatido animais abaixo do peso e isso nos faz acreditar em um aumento da demanda em breve”.
Wolmir de Souza, presidente da ACCS.

“Semana passada não teve acordo com o frigorífico. A Associação propôs R$ 2,60 pelo quilo do suíno vivo, mas na cotação fechou em R$ 2,50. Mas acreditamos que o preço vai se manter na próxima semana, pois tivemos reações de mercado que sinalizam melhoras”.
José Arnaldo, vice-presidente da Asemg.