A agenda das entidades do setor de cárneos e insumos foi marcada por dois importantes encontros nestes últimos dias. No dia 10 de março, presidentes e representantes da UBA, da Abef, da Abiepecs, da Alanac, do Sindan e do Sindirações debateram termos para elaboração de um projeto de desenvolvimento para o setor de cárneos nos próximos anos, junto ao Governo Federal, aos bancos financiadores, ao Mapa, ao MDA e ao MDIC, e que deverá ser entregue ao próximo presidente da república após as eleições de 2010.
Na semana retrasada, lideranças dos variados elos da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro participaram de um grande encontro em São Paulo (SP), promovido pela As-sociação Brasileira de Agribusiness (Abag), que tinha o mesmo objetivo: apresentar propostas para o novo líder da nação brasileira, que assumirá o poder em 2011.
Por fim, semana passada, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil realizou um encontro para apresentar um documento que também será entregue ao futuro presi-dente da república. O texto, que será apresentado à imprensa na próxima semana, destaca demandas relacionadas à logística, legislação, desoneração e questões sociais.
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São ações que explicitam o perfil de trabalho que o agronegócio brasileiro adotou: planejamento e ações a médio e longo prazo, e uma constante busca por mais interação com o poder político. Nada mais coerente, já que representamos um terço do PIB nacional e agregamos grande parte dos recursos e mão de obra que ajuda a desenvolver o País.
No caso específico do setor de cárneos, o foco é mais amplo: trata-se de um programa de gestão e sustentabilidade com visão de longo prazo, até duas décadas. São questões como logística, política de grãos, comercialização e outros temas que afetam diretamente o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.
Apesar das mazelas que carregamos como problemas infraestruturais e outros pontos que afetam a agilidade e rentabilidade dos cárneos, o setor é altamente organizado, composto por grandes companhias que trabalham sob o norte da excelência. Dada a magnitude dos vários elos que compõem a produção, é fundamental que ações articuladas e com visão de longo prazo como estas sejam rotineiras. Afinal, vivemos um modelo industrial de produção, onde a palavra “planejamento” é ordem.
