Mercado interno em alta devido à melhora no poder aquisitivo do brasileiro e exportações igualmente imbicando à frente, o frigorífico Marfrig informou nesta terça-feira (30/11) que tem 3 mil empregos em aberto nas suas unidades no Brasil. “Precisamos desde cargos de gerência até trabalhadores do chão de fábrica”, disse Marcos Molina, presidente, em entrevista à imprensa logo após o final do seminário “O Brasil Globalizado, Exportando Qualidade”, promovido pelo Lide, Grupo de Líderes Empresarias, em São Paulo, SP.
Molina, 40 anos, acredita no crescimento do mercado interno e também nas exportações – o grupo vende para 220 países – principalmente para Ásia, África e Oriente Médio. Globalizado, o Marfrig tem plantas em 22 países, inclusive na China. O grupo processa e distribui alimentos à base de carnes bovina, suína, ovina e de aves. O Marfrig encerrou o 3º trimestre deste ano com a maior receita líquida trimestral de sua história e atingiu R$ 3,9 bilhões, valor 60% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 2,4 bilhões. Em comparação com o trimestre anterior, a receita líquida cresceu 8,3%.
Molina disse que a sua expectativa é de vender mais carne de frango nos próximos anos do que as de bovino e de suíno. Ele não explicou o motivo. É uma pena, visto que o assunto é novidade e muito importante. Homem simples, Molina nasceu em Mogi Guaçu, interior paulista, e aos 12 anos começou a trabalhar no açougue do pai. Depois, começou o império que se tornou global.