AGROMERCADOS
Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 Nº 409 18h05
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A carne suína está valendo mais no Brasil do que no mercado externo. As causas, segundo análise do Cepea, são as altas de preços das carnes concorrentes e a desvalorização do dólar frente ao real.
CAFÉ CURTO
Vai sobrar pouco café desta safra para 2011. É o que afirmam os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo. Segundo eles, os preços atuais sinalizam que a oferta mundial de café em 2011 será bastante apertada.
NA BOLSA
O café arábica brasileiro, lavado ou semi-lavado, será negociado na bolsa de Nova York. “A bolsa percebeu que o Brasil tem participação importante nesse mercado, já que somos o maior produtor e exportador do mundo”, diz Robério Silva, diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura.
PREÇO SOBE
Em Nova York, os contratos do arábica para março fecharam a semana a 209,60 centavos de dólar por libra peso, alta de 2,47%. Na bolsa de Londres, os preços futuros do café robusta encerram o pregão desta sexta-feira a US$ 1.921 a tonelada, praticamente estáveis. Por aqui, o café arábica encerrou o pregão na BM&FBOVESPA a US$ 245,80 a saca no vencimento março.
QUEM DÁ MAIS?
Imagina vender uma saca de café por R$ 7.100 em leilão. Pois foi este o preço que o lote produzido por João Antonio Garrote, de Itaí (SP), alcançou. Garrote foi o campeão do Concurso Estadual de Qualidade de Café de São Paulo. Uma edição limitada dos melhores cafés de São Paulo, em embalagens de 250 gramas, já está disponível aos consumidores.
DÉCIMO TERCEIRO
A Coamo, cooperativa de Campo Mourão (PR), vai distribuir aos seus 22 mil cooperados R$ 25 milhões em sobras referentes ao exercício de 2010. O valor que caberá a cada produtor será proporcional à sua movimentação no ano.
AÇÚCAR AVANÇA
Os preços internacionais do açúcar demerara subiram 1,46% na bolsa de Nova York, para 29,13 cents por libra peso no vencimento março. Em
Londres, os contratos do açúcar refinado para março caíram US$ 4,75, para US$ 722,50 a tonelada.
DÓLAR A R$ 1,71
O dólar teve sua terceira alta consecutiva. Na BM&FBOVESPA, fechou a R$ 1,71, com valorização de 0,23%.
MILHO ESTÁVEL
Os preços futuros, cotados a US$ 5,74 o bushel para março, fecharam estáveis em Chicago. Na BM&FBOVESPA, a saca foi cotada a R$ 27,28 no vencimento janeiro.
SOJA RECUA
Em Chicago, os preços futuros da soja caíram 8,50 cents no pregão desta sexta-feira, fechando a US$ 12,73 o bushel. No vencimento maio, a saca de soja foi cotada a US$ 29,15 na BM&FBOVESPA, praticamente estável.
SUCO CAI
O dia foi de baixa para o suco de laranja na bolsa de Nova York. As cotações para janeiro caíram a 160,60 cents por libra nesta sexta-feira.
BOI GORDO
A arroba do boi fechou a sessão na BM&FBOVESPA a R$ 103,01, ganho de 20 centavos. Para janeiro, o boi está cotado a R$ 97,38 a arroba.
FECHA ASPAS
“Há pessoas elegantes e pessoas enfeitadas” – Machado de Assis.
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA