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Economia

Fechamento de Mercados

Na bolsa de Chicago (EUA), os preços futuros da soja, para janeiro, registraram queda. Milho também recua.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 Nº 408 18h01
 
VEZ DA CANOLA
Insatisfeitos com a baixa rentabilidade do trigo, alguns agricultores do Sul apostaram na canola este ano. Levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostra crescimento de quase 50% na área plantada com canola em 2010, para 49,4 mil hectares.
 
NO PARANÁ…
Com a colheita praticamente encerrada, a canola deve render 69,7 mil toneladas, 65% mais do que em 2009. O aumento mais expressivo de área, 107%, ocorreu no Paraná. Em Mato Grosso do Sul, a canola ocupou este ano uma área 73% superior. O Rio Grande do Sul é hoje o maior produtor do Brasil, com quase 65% do total.
 
SACA A R$ 40,00
O que mais atrai o produtor é o preço, semelhante ao da soja. A saca de 60 kg de canola no Paraná está em torno de R$ 40. Mas a produtividade média, ao redor de 1.572 quilos por hectare, é bem inferior à da soja.
 
FEIJÃO RALO
Festas de fim de ano e férias escolares, períodos de baixo consumo de feijão, coincidem com a colheita da primeira safra em novembro. Com maior oferta e demanda retraída, o resultado deve ser a queda dos preços.
 
SAFRA VENDIDA
Os bons preços da soja no mercado internacional estimulam a venda antecipada do produto. Levantamento da Conab (até o dia 3) indica a comercialização de 33% da produção nacional, o que equivale a mais de 22 milhões de toneladas. Mato Grosso já vendeu metade da safra que vai colher no começo de 2011.
 
EM CHICAGO…
Na bolsa de Chicago, os preços futuros da soja, para janeiro, registraram queda de 14,50 cents no pregão desta quinta-feira, recuando a US$ 12,81 o bushel. No vencimento maio, a saca de soja foi cotada a US$ 29,25 na BM&FBOVESPA.
 
EXPORTAÇÃO
Os embarques de milho brasileiro somaram até novembro 8,8 milhões de toneladas, segundo dados da Secex. A expectativa é de que as vendas externas do cereal superem 10 milhões de toneladas, segundo maior volume exportado de milho pelo Brasil.

 
MILHO RECUA
Na bolsa de Chicago, os contratos do milho para março, cotados a  US$ 5,74 o bushel,  caíram 0,25 cents. O milho na BM&FBOVESPA foi cotado a R$ 23,95 a saca no vencimento maio.
 
CHOVE CHUVA
Até fevereiro, os meteorologistas preveêm chuvas acima da média na região Norte, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e sertão da Paraíba. Isso deve favorecer as lavouras de verão. Em compensação, o excesso de chuvas pode atrapalhar os trabalhos de colheita da soja em Mato Grosso.
 
RISCO DE SECA
Para o Paraná e Santa Catarina, a previsão de chuvas está próxima à média histórica, segundo informa o levantamento da Conab, mas há risco de estiagem devido aos efeitos do fenômeno La Niña.
 
NA MESMA
No levantamento de safra divulgado hoje, a Conab estima uma produção de 149,09 milhões de toneladas de grãos na safra 2010/2011, volume 0,1% inferior ao obtido este ano. A soja representa 46% da produção nacional.
 
ALERTA GLOBAL
Relatório do Instituto Internacional de Pesquisas sobre Segurança Alimentar alerta para uma forte escalada dos preços agrícolas nos próximos 40 anos, por conta do crescimento da população e das mudanças climáticas. Pelas projeções do Instituto, as cotações mundiais dos grãos podem duplicar até 2050.
 
AÇÚCAR NA BOLSA
Os preços internacionais do açúcar caíram 0,93% na bolsa de Nova York, onde o contrato para março fechou a 28,71 centavos de dólar por libra peso. Em Londres, os preços do açúcar recuaram 0,71% no vencimento março, para US$ 727,20 a tonelada.
 
DÓLAR A R$ 1,70
O dólar voltou a subir. Nesta quinta-feira, na BM&FBOVESPA, fechou o pregão a R$ 1,70, em alta de 0,95%.
 
PREÇOS DO CAFÉ
Em Nova York, os preços futuros do café arábica caíram para 204,55 centavos de dólar por libra peso no vencimento março. O café robusta, na bolsa de Londres, cotado a US$ 1.904 a tonelada na posição março, subiu US$ 22. Na BM&FBOVESPA, o café arábica para março fechou a US$ 245,80 a saca.
 
SUCO AZEDA
Em Nova York, as cotações do suco de laranja para janeiro caíram 2,14%, fechando o pregão a 162,45 cents por libra peso.