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Economia

Fechamento de Mercados

Cotações da soja e do milho recuaram ontem (02/12) na bolsa de Chicago (EUA). No Brasil, dólar tem desvalorização forte.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 Nº 404 18h20
 
CESTA BÁSICA
Carne, açúcar e óleo de soja foram os alimentos que mais pressionaram o valor da cesta básica em novembro. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),  a cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais em que a entidade faz o acompanhamento de preços. Em São Paulo, subiu para R$ 264,61, valor 4,26% superior ao de outubro.
 
SINAL DE ALERTA
A inflação dos alimentos já preocupa a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O índice mensal de preços dos alimentos da FAO atingiu hoje o nível mais alto em 28 meses, pressionado pela forte valorização dos cereais, açúcar e óleos vegetais. O indicador em novembro subiu 3,7% frente ao mês anterior. Este foi o quinto mês consecutivo de alta.
 
CORTE NA CARNE
No caso da carne bovina, os consumidores estão reduzindo suas compras devido aos altos preços do produto. Este movimento já se reflete tanto no mercado atacadista como no campo, segundo informação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Mesmo com a reduzida oferta de boi para abate, os preços da arroba caíram nos últimos dias. Hoje, a arroba do boi gordo fechou a R$ 97,11 na BM&FBOVESPA.
 
PASTO CARO
Plantar pasto está mais caro este ano, segundo levantamento da Scot Consultoria. O custo de formação de pastagem gira em torno de R$ 1.360 por hectare, 10% a mais do que em 2009. O que mais puxou os custos foi a alta dos preços dos fertilizantes (11%) e da semente de capim, que triplicou de um ano para cá.
 
SUÍNO GORDO
Dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs) mostram que a produção este ano deve crescer 1,5% em relação a 2009. O crescimento é consequência do aumento de 3,5% do peso médio do abate. Em cabeças, a oferta para abate se manteve estável em 34 milhões de animais.

PORTO LENTO
Reduzir o tempo para a liberação das cargas é uma das metas do programa “Porto sem papel”, desenvolvido pela Secretaria dos Portos. Hoje leva-se em torno de seis dias para liberar uma mercadoria nos portos brasileiros, enquanto em Rotterdam e Hamburgo o tempo máximo é de um dia e meio.
 
TERRA ESTRANGEIRA
O polêmico parecer da Advocacia-Geral da União sobre a aquisição e arrendamento de imóveis rurais por Estrangeiros será o tema de debate marcado para  10 de dezembro, à partir das 8h45 horas, no Auditório Itaú, da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo (SP).

 
SOJA VERDE
O Banco do Brasil (BB) não vai mais oferecer crédito a produtores de soja que plantem em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia. A medida foi anunciada por Luís Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de agronegócio do BB. Segundo ele, o banco aderiu à Moratória da Soja.
 
DÓLAR DESPENCA
O dólar no balcão despencou hoje para a R$ 1,70, com desvalorização de 0,35%.
 
PERDA NO MILHO
Os contratos futuros do milho na bolsa de Chicago perderam 10,75 cents no vencimento março, encerrando o dia a US$ 5,55 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o milho para janeiro fechou a R$ 27,60 a saca.
 
SOJA RECUA
Nesta quinta-feira, em Chicago, os preços futuros da soja recuaram 3,25 centavos por bushel, encerrando o pregão a US$ 12,79 o bushel para entrega em janeiro. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio fechou a US$ 29 a saca, ganho de 14 cents.
 
OSCILAÇÕES
Os preços futuros do café arábica tiveram leve queda hoje, recuando a 203,70 centavos de dólar por libra peso no vencimento março, o mais líquido. Em Londres, o café robusta para entrega em março foi cotado a US$ 1.848 a tonelada, alta de US$ 32. Na BM&FBOVESPA, o café arábica para dezembro foi cotado a US$ 243,50 a saca, com ganho de US$ 2,50.
 
MERCADO DO AÇÚCAR
Os contratos do açúcar refinado para março ganharam US$ 2,60 a tonelada no pregão desta quinta-feira em Londres, fechando a US$ 727,90 a tonelada. Em Nova York, o açúcar demerara fechou a sessão praticamente estável, a 28,45 cents por libra peso no vencimento março.
 
SUCO SOBE
Na bolsa de Nova York, as cotações do suco de laranja para janeiro registraram alta de 1,77%, fechando o pregão a 155,45 cents por libra peso.
 
FECHA ASPAS
“ A alegria não está nas coisas: está em nós” – Goethe.
 
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA