Os preços médios do milho nas principais regiões produtoras do Estado tiveram valorização de 11% no mês de agosto, com a saca cotada a R$ 8,64. De acordo com levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), em Tangará da Serra (239 Km ao Médio Norte de Cuiabá), o valor médio pago aos produtores nesse mês foi de R$ 8,82/saca, valorização de 17,62% em relação a julho, com a saca cotada em R$ 7,50. Seguindo o mesmo ritmo, em Sorriso (420 Km ao Norte de Cuiabá), o preço médio pago aos produtores obteve alta de R$ 0,83/saca. Lucas do Rio Verde (354 Km ao Norte de Cuiabá), o valor pago pela saca ficou em R$ 6,50/saca. Já em Rondonópolis (219 Km ao Sul de Cuiabá), o preço indicado pelos compradores foi de R$ 8,50/saca.
Segundo levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em julho o valor recebido pela tonelada exportada do grão foi de US$ 166,28/toneladas, valor 4,65% menor do que o mesmo período do ano passado.
O volume exportado pelo Estado no mês de julho foi de 270 mil toneladas, 326% maior que em 2009. O maior volume exportado a um valor financeiro inferior é justificado principalmente pela antecipação dos trabalhos de colheita em cerca de duas semanas em relação a 2009.
Com o aumento da oferta do grão no mês de junho, o valor recebido caiu para R$ 151,96/tonelada, recuperando-se consideravelmente no mês seguinte para R$ 166,28. Isso acabou impulsionando as vendas, pois até o final do mês de julho 46,8% do milho segunda safra já havia sido comercializada no Estado.
Comercialização – Em seu último levantamento, o Imea estimou que 79,3% do milho segunda safra do Estado já haviam sido comercializados. O salto de 32,5% nas vendas reflete a política de auxílio de comercialização feita pela Conab.
Nos 11 leilões realizados até agora em Mato Grosso, a estatal auxiliou a comercialização de 7,02 milhões de toneladas de milho em grão, envolvendo um volume financeiro de R$ 468,18 milhões. Das 6 regiões em que o Estado foi dividido, o Norte arrematou 30%, o Centro-Norte ficou com 22%, seguido do Sul (19%), Oeste (15%), Centro-Sul (12)% e, Nordeste, 3%.