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Economia

Mercado estável

O mercado de suínos na segunda semana do mês de junho se manteve estável, com preço de comercialização apresentando pequenas alterações. Em alguns Estados, a oferta está sendo considerada excedente, o que vem ocasionando queda no preço do suíno vivo em boa parte das regiões produtoras.

O Paraná, por exemplo, houve queda no consumo e, consequentemente, na cotação do quilo do suíno vivo, que está sendo comercializado a R$ 2,20, mesmo valor trabalhado na semana anterior. Segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) os produtores da região oeste e sudoeste do Estado comercializaram essa semana a R$ 2,10 o quilo do suíno vivo. Em Santa Catarina, o momento é de estabilidade nas cotações, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado entre R$ 2,15 a R$ 2,20. Para a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a expectativa é de sustentação dos preços até o final de mês de junho. Já no Rio Grande do Sul, o valor máximo atingido na venda do quilo do suíno vivo foi de R$ 2,34, com a média em R$ 2,11, valor R$ 0,09 a menos que na semana anterior, segundo informações da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).

Em São Paulo, o comércio está acontecendo em volumes melhores que no mês maio, embora os frigoríficos locais ainda produzam abaixo de sua capacidade. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), houve comercialização de 12.705 suínos, 20% a mais que na semana anterior, com preços variando entre R$ 49,00/@ à R$ 50,00/@ o equivalente a R$ 2,62 e R$ 2,67 o quilo do suíno vivo, respectivamente.

Já em Minas Gerais, o mercado deve se manter estabilizado, com oferta e demanda bastante equilibrados. Para a Associação de Suinocultores do Estado de Minas de Gerais (ASEMG), a cotação deverá permanecer nos mesmos patamares das semanas anteriores, com o preço do quilo do suíno vivo a R$ 2,80. O mesmo se repete em Goiás, onde o mercado apresenta consumo estável e as cotações sem perspectivas de alta, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,70, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS).

Declarações

“Infelizmente o mercado de suínos na região passa por um momento de cautela. Com a elevação do preço de custo de produção, principalmente com o aumento da saca de milho, os suinocultores têm diminuído sua margem de lucro, o que agrava ainda mais com o baixo consumo de carne suína para a época”.
Wolmir de Souza, presidente da ACCS

“O DF está comercializando o quilo do suíno vivo a R$ 2,80 há mais de 8 semanas e isso pode ser considerado inédito, já que nos últimos cinco anos nunca houve uma manutenção de preços nesse nível por um período tão longo. O mercado está firme, e está demandando, em algumas localidades há até falta de animais”.
Alexandre Cenci, presidente do Sindisuínos

“O mercado tem se mantido firme na região, com a oferta bastante ajustada à demanda. O quilo do suíno vivo tem sido comercializado a R$ 2,20, valor ainda baixo se comparado a outros períodos, mas que ainda possibilita lucratividade ao produtor, já que os custos de produção têm se mantido baixos”.

Custódio Rodrigues de Castro Jr., secretário-executivo da Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat)

Cotações                     Máx
SP                                  R$ 2,67
PR                                  R$ 2,20
SC                                  R$ 2,20
GO                                 R$ 2,70
RS                                 R$ 2,11
MG                                R$ 2,80
DF                                 R$ 2,80
MS                                R$ 2,20
MT                               R$ 2,20
CE                                R$ 3,60