Começa em Rondônia a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa. Algumas propriedades anteciparam o trabalho e já imunizam o gado.
Orebanho de mais de 11 milhões de cabeças teve um crescimento de 3,2% em relação ao ano passado. Há dez anos, as 85 mil propriedades dedicadas à pecuária estão livres da aftosa.
Rondônia busca agora o certificado de área livre sem vacinação. Para isso, os produtores precisam continuar vacinando. Em algumas propriedades o trabalho é acompanhado pelos técnicos da Agência de Defesa Sanitária do Estado.
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O calendário é diferenciado do restante do país por causa do excesso chuva. Na maioria dos Estados a vacinação só começa em maio, com exceção do Mato Grosso, que, a exemplo de Rondônia, também já está vacinando.
“Já está autorizada a compra de vacina nas lojas agropecuárias. O produtor tem até 15 de maio para fazer a vacinação do rebanho”, disse Nei Azevedo, veterinário.
Assim que os animais forem vacinados em Rondônia, terá início o trabalho na área de fronteira com a Bolívia.
Desde 2003 o governo brasileiro ajuda a Bolívia no combate à febre aftosa. Além da fiscalização permanente pelos rios Mamoré e Guaporé, técnicos da Idaron acompanham a vacinação nas propriedades bolivianas. Cerca de nove mil cabeças são vacinadas na área de risco.
“Estão sendo vacinados cerca de 50 a 80 quilômetros para dentro da Bolívia para justamente garantir a sanidade do nosso rebanho. Para isso, temos que cuidar também das fronteiras todas do Estado de Rondônia”, disse Augustinho Pastore, presidente da Agência de Defesa Agropecuária – RO.
Além do acompanhamento da vacinação na fronteira com a Bolívia, os técnicos fiscalizam as divisas de Rondônia com o Amazonas e Mato Grosso.
