Os contratos de milho para julho fecharam em baixa de 1,09% na Bolsa de Chicago (CBOT), cotados a 385,75 centavos de dólar por bushel. Na BM&F Bovespa, os contratos para maio encerraram a semana negociados a R$ 22,80 a saca de 60 quilos. Os preços caíram com a especulação de que o clima quente e seco acelerou o plantio do Centro-Oeste dos Estados Unidos, melhorando o potencial da safra. Ainda no lado fundamental, segundo Paulo Molinari, consultor da Safras&Mercado, a cotação do grão foi pressionada pela “gripe suína” que atinge o rebanho mexicano.
Segundo ele, “as exportações americanas de milho para o México podem cair em função da redução do rebanho e da produção de carne”. Os contratos de trigo para julho fecharam em alta de 0,46%, cotados a 543,25 centavos de dólar por bushel, na CBOT. Os preços subiram pelo quarto dia consecutivo, já que o excesso de chuvas no norte do Great Plains dos Estados Unidos (região central do país) deve atrasar o plantio da safra dos EUA. Foi também o clima no leste europeu que também sustentou o preço do cereal, de acordo com avaliação de Molinari.
Os contratos de soja com vencimento em julho encerraram em alta de 0,19% na Bolsa de Chicago, cotados a 1.034,00 centavos de dólar por bushel. Na BM&FBovespa, os contratos com entrega prevista para junho fecharam negociados a US$ 23,25 a saca de 60 quilos. Os preços subiram com a sinalização de que a desvalorização do dólar vai estimular a demanda por commodities como investimento alternativo. A expectativa em relação à permanência da atual condição climática no meio-oeste americano influenciou a ligeira alta protagonizada pela oleaginosa. Paulo Molinari informa que a incidência de chuva em determinadas regiões produtoras deve atrasar o início do plantio. Os contratos de óleo de soja com vencimento em julho fecharam o último pregão da semana passada em alta de 0,41%, cotados a 36,65 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos de farelo de soja com vencimento em julho fecharam em alta de 0,16% hoje, na Bolsa de Chicago, cotados a US$ 318,30 por tonelada curta.