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Comércio Internacional

Vida longa ao Icone

<p>Icone completa 6 anos. Criado para munir o governo e o setor privado de pesquisas sobre comércio, o Icone é hoje uma referência mundial.</p>

O Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) completou em março seis anos de atividades. O evento comemorativo alusivo à data foi realizado quinta-feira passada (16/07) em São Paulo (SP), e reuniu várias lideranças do agronegócio nacional.

Criado em março de 2003, para munir o governo e o setor privado de pesquisas aplicadas sobre comércio e política comercial, o Icone é hoje uma referência mundial em estudos e projetos sobre agricultura e agronegócio. “O Icone é um grande exemplo da organização das cadeias brasileiras do agronegócio”, afirma Marcos Sawaya Jank, presidente da Unica. “Nos últimos seis anos, praticamente tudo o que envolveu as exportações do agronegócio brasileiro contou com a participação do instituto”.

De acordo com Junk, o Icone destaca-se pelo desenvolvimento de pesquisa aplicada e pela geração de informações apuradas, que antecipam tendências e temáticas relevantes ao agronegócio. “São estudos que ajudam o governo e as empresas a entender a dinâmica do comércio agrícola mundial. São pesquisas aplicadas que respondem a problemas concretos do agronegócio nacional, que trazem respostas ao setor”, diz o presidente da Unica.

Segundo Junk, o Icone tem papel decisivo no suporte técnico às empresas e aos formuladores de política e negociadores do governo brasileiro na elaboração de estratégias de produção e de comercialização de produtos agropecuários.

Contribuições – Entre as principais pesquisas desenvolvidas pelo Icone ao longo desses seis anos, destacam-se as relacionadas com as negociações agrícolas da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e dezenas de simulações a pedido do governo brasileiro, que servem de subsídio técnico para o posicionamento do Brasil no G-20.

Desde o ano passado, o Icone vem desenvolvendo pesquisas e projetos sobre dinâmicas do uso do solo no Brasil, com destaque para a modelagem do desempenho do setor agrícola brasileiro no que diz respeito à oferta, demanda, exportações, área plantada e rentabilidade e elaboração de projeções quantitativas do comércio de produtos agroindustriais. Esse modelo foi usado pelo Icone no projeto “Low Carbon Study – Brasil”, coordenado pelo Banco Mundial e que conta com a participação de diversas organizações brasileiras.    

“Contar com um centro de estudos como o Icone, especializado no acompanhamento, entendimento das negociações agrícolas é essencial. Quando a coisa aperta nas negociações internacionais todos recorremos ao Icone”, comenta Ricardo Santin, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef).