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Mercado Externo

Avicultura africana

<p>Empresários brasileiros sinalizam para investimento na avicultura em Moçambique.</p>

Empresários brasileiros poderão investir na produção industrial de frango em Moçambique a fim de satisfazer a procura interna e abastecer os mercados regional e internacional a preços competitivos, informou o jornal Notícias, de Maputo.

Com um forte investimento na área tecnológica, o Brasil tornou-se nos últimos anos numa referência mundial na produção e exportação de frangos, daí acreditar-se que com a sua experiência possa contribuir para suprir os problemas de abastecimento de mercado a preços competitivos com que Moçambique se depara, adianta o jornal.

A produção média mensal de frangos em Moçambique é estimada em cerca de quatro mil toneladas, contra necessidades de consumo médio mensal de cerca de cinco mil toneladas.

Nos últimos dias, um grupo de empresários brasileiros com interesses em diversas áreas de actividades entre as quais a avicultura, construção civil e biocombustíveis tem-se desdobrado em contactos com vista a concretizar parcerias para investimentos em Moçambique.

Num seminário realizado quinta-feira em Maputo, no qual participaram empresários moçambicanos, brasileiros e ainda representantes dos governos dos dois países, foi manifestada a vontade de se constituir parcerias como forma de melhor se aproveitar as potencialidades existentes nos dois países.

O Ministro da Indústria e Comércio, António Fernando, convidou os empresários brasileiros para se estabelecerem no país, considerando que esta será uma das formas deles acederem a um mercado doméstico com mais de 20 milhões de consumidores, para além do regional comportando mais de 250 milhões de consumidores.

Para António Fernando, o investimento em Moçambique também pode permitir aos brasileiros aceder ao mercado norte-americano através do AGOA, iniciativa americana que assegura o acesso de produtos dos países em desenvolvimento como Moçambique, livres de quotas e de tarifas, bem como a outros mercados vastos como os da União Europeia, China e Índia.