Redação (05/12/2008)- A última reunião conjunta da UBA e ABEF, realizada no dia 02 em Brasília (DF), contou com a presença de empresários do setor avícola e presidentes das associadas estaduais, que aproveitaram o encontro para solicitar às entidades que reforcem aos associados a recomendação de redução do alojamento em até 20% não ultrapassando 400 milhões mensais, em média, no período de dezembro deste ano a março de 2009, para adequar a produção à demanda projetada, evitar a sobra de produtos, que causariam fortes perdas para o setor, por causa da incerteza do comportamento do quadro de exportação. As empresas ainda avaliaram que os cortes realizados até o momento não foram suficientes para fazer o ajuste esperado, uma vez que desde a semana passada o setor já pôde observar uma crescente oferta nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Ainda no mesmo dia (02), a UBA e ABEF realizaram outra reunião conjunta com a presença de 70 autoridades políticas. Entre elas estavam presentes: o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; o Presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Neuto de Conto (PMDB/SC); o Presidente da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Ônix Lorenzoni (DEM/RS); o Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Valdir Colatto (PNDB/SC); o Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Odacir Zonta (PP/SC); e do membro da Comissão de Tributação e Finanças e da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Alfredo Kaefer (PSDB/PR). Além de 25 deputados e senadores, secretários e diretores do MAPA e importantes empresários e líderes do setor avícola.
A tônica das discussões ficaram sobre a liberação de crédito para avicultura brasileira. O presidente da UBA, Ariel Antonio Mendes, relatou ao ministro Stephanes as dificuldades que o setor encontra para conseguir crédito. A situação das exportações brasileiras foi citada pelo Presidente da ABEF, Francisco Turra, que também aproveitou a ocasião para alertar os possíveis entraves que o setor possa vir enfrentar no primeiro trimestre de 2009.