Redação (03/07/2008)- A preocupação com o consumo de leite e carne de gado que não tenha sido vacinado contra febre aftosa levou a deputada Maria Luiza Laudano (PTdoB) a debater o assunto na Assembléia Legislativa. Ela disse que, enquanto os fazendeiros das classes alta e média podem adquirir a vacina, isso não ocorre com os pequenos criadores, "que mantêm até dez cabeças em pequenas roças".
A parlamentar lamentou que não seja plenamente cumprida uma lei federal de 2006 determinando a instalação de matadouros regionais, "o que poderia contribuir para o melhor controle da atividade". Sem esse apoio, o abate clandestino aumenta o risco de que a carne que eventualmente contenha o vírus da aftosa possa contaminar rebanhos maiores, "prejudicando a Bahia o Brasil e do ponto de vista econômico". Os criadores do município de Aporá, segundo Laudano, estão vivendo o problema de falta de abatedouro. "Em Aporá", explicou, "se vendia a carne mais barata da região. Isso não está mais sendo possível, porque o gado é levado de caminhão para ser abatido em Inhambupe, o que encarece o produto".