Redação (28/11/2007)- Os preços futuros da soja reverteram ontem a tendência de alta e fecharam com queda de 1,2% para entrega em janeiro na bolsa de Chicago. Segundo analistas, o resultado se deveu à queda nos custos de energia e a retomada do dólar, que diminuíram o apetite por grãos e outras commodities. "Todos os olhos estão voltados para o mercado de petróleo e isso levará a uma longa liquidação nos futuros de grãos", disse à agência Bloomberg Don Roose, presidente da U.S. Commodities, de West Des Moines, (Iowa).
Os papéis para janeiro encerraram o dia a US$ 10,91 por bushel, com queda de 12,75 centavos de dólar. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do grão subiu 1,88%, para R$ 43,94. No mês, a valorização acumulada chega a 8,92%.
Os preços futuros do milho encerraram o pregão de ontem em baixa na bolsa de Chicago, influenciado pelos resultados da soja e pela fala de novidades no mercado. Os contratos para dezembro recuaram 2,50 centavos por bushel, fechando a US$ 3,8350. Já os para entrega em março fecharam a US$ 4,0075, com queda similar.
Segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones, o milho seguiu a tendência de outros mercados, como o de petróleo e metais, que também registraram queda. Outras notícias: a África do Sul importou 39.394 toneladas de milho amarelo da Argentina, elevando as importações do país para 856.754 toneladas desde maio. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos subiu 2,74%, para R$ 33,82.