Redação AI (01/10/07) – O presidente Mário Lanznaster e o diretor administrativo e financeiro, Neivor Canton, justificaram que a complexidade e a dimensão do investimento justificam a cautela que a coopercentral está adotando na definição do local. Por isso, a superior administração da Aurora decidiu aprofundar a análise técnica das quatro regiões pré-selecionadas para sediar o empreendimento – Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Entre as variáveis em avaliação estão a existência de base produtiva de grãos e de aves, a oferta de água, a proximidade com portos e centros de consumo, a disponibilidade de mão-de-obra e os incentivos fiscais (isenções e imunidades) e incentivos materiais (terreno, terraplenagem, acesso, asfaltamento, rede de energia etc.) do Poder Público, entre outros fatores geoeconômicos, legais e institucionais.
INDÚSTRIA
Notícias Relacionadas
Os investimentos na nova unidade frigorífica de aves totalizarão cerca de R$ 400 milhões de reais, recursos próprios e financiados pelo BNDES. O complexo avícola incluirá a indústria, os incubatórios, as granjas-matrizes e a fábrica de rações. A execução da obra exigirá 18 meses de trabalho.
A futura indústria ocupará uma área de pelo menos 100 hectares, abaterá 300.000 aves por dia e gerará 3.200 empregos diretos.A Coopercentral Aurora não revelou a projeção de faturamento, mas antecipou que a futura unidade gerará movimento econômico da ordem de R$ 1 bilhão de reais por ano.
