Redação (23/07/07) – A afirmação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, durante o Encontro Empresarial Brasil-México, promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Para alcançar a meta, Miguel Jorge disse que os dois países têm de aprofundar os dois ACEs (Acordos de Complementação Econômica) existentes, o ACE 53, que envolve diversos setores, e o ACE 55, do setor automotivo.
"Esse desafio é para 2010. Brasil e México são duas economias similares, com oportunidades para explorar", disse Miguel Jorge. Para o ministro, a missão governamental e empresarial brasileira ao México, no próximo dia 6, será o primeiro passo para a expansão desses acordos.
O Brasil exportou para o México um total de US$ 5,558 bilhões no ano passado, um aumento de 116,7% ante os US$ 2,565 bilhões exportados para o mesmo destino em 2002. O País importou do parceiro comercial US$ 1,147 bilhão em 2006, uma quantia 74% maior do que os US$ 658 milhões comprados dos mexicanos quatro anos antes.
O secretário de Economia do México, Eduardo Sojo, citou que a corrente de comércio entre os dois países mais do que duplicou entre 2002 e 2006 ( 108%) e, por isso, ele acredita que o mesmo é possível nos próximos quatro anos.
"Podemos melhorar o comércio com os acordos bilaterais existentes, desde que sejam aprofundados, porque são muito limitados, principalmente se considerarmos que são as duas maiores economias da América Latina", argumentou.
O secretário mexicano disse que seu País está preparado para receber investimentos de empresas brasileiras que queiram produzir lá e aproveitar os 12 acordos de preferências tarifárias que o México tem com 44 países. "As indústrias brasileiras podem exportar, a partir do México, com tarifa zero para os Estados Unidos e para outros países", explicou.