Redação (20/07/07) – "Eles voltaram atrás em tudo e descumpriram todo o acordo", acusou o vice-presidente da associação dos fiscais (ANFFA), Wilson de Sá.
Segundo ele, o Ministério do Planejamento ofereceu um reajuste de 4% nos anos de 2008, 2009 e 2010. Antes, o governo havia concordado verbalmente em conceder aumento médio de 45% no salário base da categoria. Com isso, a remuneração inicial saltaria para R$ 5.107 e a final, para R$ 8.155.
Sá culpa o secretário de Recursos Humanos do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. "Foi uma proposta pífia. A comissão de negociação rejeitou e vamos passar isso às bases. Voltamos a paralisação no dia 24" afirmou. Segundo ele, os fiscais aceitariam a proposta anterior, mesmo com a necessidade de um escalonamento no pagamento. "Mas jamais com esse percentual de 4%", disse.
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A negociação anterior contou com a intermediação do Ministério da Agricultura e dos empresários que dependem dos serviços dos fiscais federais para realizar os embarques de produtos agropecuários em portos, aeroportos e postos de fronteira. Membros da bancada ruralista devem voltar a apoiar os fiscais em reuniões na próxima semana. Empresas já começaram a externar preocupação com o impacto nos embarques.
