Redação (26/06/07) – De olho nesse nicho de mercado, a Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto (Cooplantio) estuda a criação de um selo para rastrear e valorizar o seu produto. – Se isso ocorreu nos Estados Unidos, tenho certeza de que chegará ao Brasil. O plantio convencional revolve o solo, liberando CO2 (dióxido de carbono). O direto não faz isso (diminuindo as emissões do gás que produz o efeito estufa) – disse Daltro Benvenuti, presidente da cooperativa, ontem, no 22º seminário anual da organização, em Gramado. Um grupo de 630 agricultores norte-americanos recebeu US$ 2 milhões, após negociar, na Bolsa de Clima de Chicago, créditos de carbono por meio da associação de fazendeiros do Estado de Dakota. O Rio Grande do Sul cultiva 6,2 milhões de hectares apenas de soja, milho e arroz. Pelo menos 70% da área é de plantio direto. Primeiro palestrante do evento, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues afirmou que o impacto da corrida pelos biocombustíveis no preço do milho diminuirá – e em dois ou três anos os valores devem voltar aos patamares normais. Para Rodrigues, a agroenergia não prejudicará a produção mundial de alimentos.
Créditos de carbono da lavoura
<p>O anúncio, no início do mês, de que agricultores norte-americanos negociaram créditos de carbono referentes à prática do plantio direto animou produtores gaúchos.</p>
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