Redação (05/06/07) – Numa fazenda no município de Morrinhos o agricultor Antônio Neto e o filho dele, Dayvi Herbert, plantaram 358 hectares de lavoura. A área foi divida em três partes para o cultivo de soja, milho e sorgo.
A colheita de soja e milho já terminou. Agora o trabalho é na lavoura de sorgo.
Até o ano passado, a área era ocupada com a soja e a adubação da terra favoreceu o desenvolvimento da lavoura.
De acordo com o produtor, o custo de uma lavoura de sorgo é bem menor que de uma lavoura de soja. “Fazendo as contas no final da safra, nós descobrimos que enquanto o custo inicial de uma área pronta de soja fica em torno de R$ 1.050,00 por hectare, o sorgo nós conseguimos fechar em torno de R$ 245,00. Portanto, o valor investido é menor e o risco é menor”, calcula Dayvi.
A produtividade média da lavoura está em torno de 66 sacas por hectare. O produtor já negociou parte da produção com uma indústria de São Paulo. E ele está recebendo pela saca de 60 quilos R$ 10,20, livre de frete. “A intenção é aumentar a área de sorgo no ano que vem porque está se mostrando uma cultura muito segura, com uma implantação de primeiro ano e colheita em torno de 66 ou 70 sacas. Acho que no ano que vem já podemos almejar uma colheita de 75, 78, até 80 sacas nas áreas irrigadas”, acrescenta.
O Centro-Oeste é a região que mais produz sorgo no País. Nesta safra, Goiás deve colher 515 mil toneladas do grão.