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Embargo russo ainda é uma das maiores preocupações

<p>A Rússia está no centro da estratégia de reabertura dos mercados fechados desde a descoberta dos focos de febre aftosa, em 2005.</p>

Redação (09/01/07) – A partir de 24 de fevereiro, os russos perderão o respaldo do acordo bilateral que permite barrar produtos do Paraná e Santa Catarina. “No dia 23, faz um ano do último comunicado brasileiro sobre os casos de aftosa no Paraná. Pelo acordo, o mercado da Rússia está liberado no dia seguinte”, avalia o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. 

O acordo prevê a suspensão das vendas por um ano dos Estados onde tenha havido problemas sanitários – e por seis meses nas unidades vizinhas. “Mas precisamos mandar alguém lá”, diz Porto, que admite demora em função da reforma ministerial e da saída de secretários. “A incerteza atrapalha um pouco, mas temos de correr os riscos”. 

Na Rússia, artigo publicado pela agência de notícias RIA Novosti, diz que “importadores [russos] estão confiantes que todas as restrições às importações de carne in natura congelada serão removidas em janeiro”. Segundo o artigo, esta é a “única forma de proceder” porque quase todas as indústrias processadoras de carne da Rússia usam produto brasileiro e estão com seus estoques quase zerados. 

A Rússia deve receber uma missão brasileira ainda neste semestre para tratar da revisão do acordo bilateral, da normalização das exportações de carnes e da criação de um comitê consultivo bilateral.(MZ)