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Ferrugem da soja

<p>A ferrugem asiática começa a preocupar os produtores de soja de Goiás.</p>

Redação (13/12/06) – O Estado já registrou 14 focos da doença, a maioria em unidades de alerta.  A lavoura parece sadia, mesmo com a ajuda da lupa mal dá para ver os primeiros sinais da doença, mas o teste de laboratório identificou o ataque em fase inicial da ferrugem asiática.

Em relação ao ano passado a doença está surgindo mais ou menos na mesma época e na mesma fase da cultura, afirma o agrônomo Luís Henrique Carregal. Ele pesquisa a ferrugem há cinco anos e esperava que a doença aparecesse mais tarde porque o Estado adotou este ano o vazio sanitário, que proibiu o plantio de soja em áreas irrigadas. Segundo ele, a chuva, que não tem dado trégua ao sudoeste goiano, e o vento, que espalha o fungo até 400 quilômetros de distância, favorecem a disseminação da ferrugem. Já foram confirmados oito focos da doença em sentinelas.

Sentinelas são unidades de alerta plantadas por agricultores de cada região cerca de 20 dias antes do início da safra. Essas áreas geralmente são monitoradas por multinacionais, que identificam o aparecimento de doenças bem antes de elas atingirem as lavouras comerciais.

Através da detecção na parcela sentinela, o agricultor vai ter tempo suficiente para se preparar e fazer seu monitoramento e iniciar as pulverizações, diz Luís.

Segundo dados do Consórcio Anti-ferrugem, nesta safra já foram identificados 51 focos da doença em plantações de soja de seis Estados brasileiros.