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Formandos da FEI estudam produção do biodiesel a partir da gordura de frango

<p>Projetos estão sendo apresentados nos dias 7 e 8 na III Profeq.</p>

Redação (07/12/06) – Estas e outras propostas serão apresentadas na III Profeq Apresentação de Projetos de Formatura de Engenharia Química, nesta quinta e sexta-feira, dias 7 e 8, a partir das 19h, no campus SBC (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, bairro Assunção). Confira os detalhes de alguns projetos:

Biodiesel a partir da gordura de frango – Quatro formandos experimentaram a produção de biodiesel a partir do processo de transesterificação da gordura do frango reação química da gordura com o etanol , utilizando etóxido de sódio como catalisador. Com os testes, os estudantes verificaram que a temperatura aplicada no processo de transesterificação é mais relevante que a influência da proporção de gordura e álcool. O melhor rendimento, de 90%, foi alcançado com uma temperatura de 50 C e uma proporção molar de gordura e álcool de 1:6, detalha o professor Luis Fernando Novazzi, coordenador da Profeq.

Etanol a partir dos resíduos da palha de milho Aproveitados atualmente para gerar energia elétrica, os resíduos lignocelulósicos (formados por celulose, hemicelulose e lignina), encontrados nos bagaços e palhas de cana ou milho, também podem ser mais uma alternativa para a produção de etanol. A primeira etapa de conversão em álcool acontece com a hidrólise ácida (reação química para a produção de açúcares) e a segunda é a fermentação dos açúcares em etanol. Os quatro formandos estudaram o pré-tratamento desta matéria-prima otimização do processo de hidrólise e adição de enzimas -, que pode melhorar o rendimento da produção.

Obtenção de acetato de celulose a partir do bagaço de cana Além da produção de etanol, os resíduos lignocelulósicos podem produzir o acetato de celulose, uma resina termoplástica utilizada em diversas aplicações, como a produção de filtros de grande absorção (filtros de cigarro) e indústria de tintas. Duas formandas experimentaram, pela primeira vez na FEI, a obtenção do acetato por meio das polpas do bagaço de cana-de-açúcar e de madeira, a partir da reação química esterificação.

Além destes trabalhos, os formandos apresentam propostas de análise de desempenho de um reator para a produção de óxido de etileno, um importante intermédio industrial; reuso de água proveniente da galvanização de uma indústria de autopeças de São Bernardo do Campo; e um estudo de viabilidade econômica de extração de óleo essencial do eucalipto, matéria-prima utilizada em grande escala nas indústrias de perfumes, cosméticos e fármacos.

ENGENHARIA QUÍMICA NA FEI Primeiro curso de uma instituição não-governamental e terceiro a surgir no Brasil, o curso de Engenharia Química do Centro Universitário da FEI comemora 60 anos de existência. Com 2 mil engenheiros químicos formados, o curso é considerado hoje um dos principais celeiros de profissionais do País. Entre os ex-alunos, o curso coleciona nomes importantes como o do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Mota, Renato Kenji Nakaya, diretor presidente da Sakura, e Jorge Rosa, executivo de Projetos da PQU (Petroquímica União).