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SC alivia trava a produtos avícolas do RS

<p>Foi a terceira vez que o governo catarinense flexibilizou as barreiras impostas aos produtos gaúchos.</p>

Redação AI (24/07/06)- Santa Catarina decidiu liberar, a partir de hoje, a comercialização, no Estado, de matrizes, pintos de um dia e ovos férteis produzidos em regime de integração e de ovos para consumo provenientes do Rio Grande do Sul. Foi a terceira vez que o governo catarinense flexibilizou as barreiras impostas aos produtos gaúchos após a confirmação de um foco da doença de Newcastle na cidade de Vale Real, no início do mês.

Conforme Felipe da Luz, secretário da Agricultura de Santa Catarina, segue proibido, porém, o ingresso de aves vivas para abate ou descarte. Segundo ele, a medida já se enquadra no sistema de regionalização do setor previsto no plano nacional de contingenciamento da doença e da gripe aviária. Após a confirmação do foco, o governo catarinense barrou a entrada de todos os produtos avícolas gaúchos. Em seguida, abriu três corredores sanitários para a passagem de industrializados, e depois permitiu o trânsito de material genético e ovos para outros Estados.

Na sexta-feira, o governador gaúcho, Germano Rigotto, pediu a Luz a abertura catarinense. No mesmo dia, recebeu o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Aristides Vogt, que lhe relatou os prejuízos causados pelo embargo imposto por Santa Catarina. Segundo a Asgav, os produtores de pintos e ovos do Rio Grande do Sul perderam R$ 2,6 milhões com a impossibilidade de vender seus produtos no vizinho. A entidade relatou a Rigotto que 223 mil dúzias de ovos, e 1,2 milhão de pintos e 100 mil matrizes deixaram de ser comercializados.