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Sanidade

Dez países das Américas sofrem com surtos de influenza aviária em aves

Até a primeira semana de janeiro de 2023, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Peru e Venezuela detectaram surtos desse vírus em aves domésticas, de criação e silvestres.

Dez países das Américas sofrem com surtos de influenza aviária em aves

Diante da crescente detecção de focos de influenza aviária em aves em dez países do continente americano e da recente confirmação de um caso de infecção humana causada pelo vírus (H5) na América do Sul, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou um alerta na última terça-feira (17/01)

Em alerta epidemiológico a (OPAS) destacou a importância do controle da infecção em aves como medida fundamental para reduzir o risco para as pessoas e recomendou que os países fortaleçam a vigilância da influenza sazonal e zoonótica em populações animais e humanas.

Na região, o vírus influenza A(H5N1) foi identificado pela primeira vez em aves domésticas e selvagens em dezembro de 2014 na América do Norte. Desde então, e até a primeira semana de janeiro de 2023, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Peru e Venezuela detectaram surtos desse vírus em aves domésticas, de criação e silvestres.

A Organização também reiterou suas diretrizes sobre o diagnóstico laboratorial precoce em amostras humanas e animais e a respectiva investigação de casos e contatos, e recomendou que essas e outras ações de vigilância, prevenção e controle sejam realizadas de forma coordenada entre os setores da saúde , agricultura e meio ambiente.

Na região, o vírus influenza (H5N1) foi identificado pela primeira vez em aves domésticas e selvagens em dezembro de 2014 na América do Norte. Desde então até a primeira semana de janeiro de 2023, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Peru e Venezuela detectaram surtos desse vírus em aves domésticas, granjas e/ou aves silvestres.

Infecção em humanos é rara e não se espalham facilmente

As infecções por esse vírus em humanos têm sido muito menos comuns. Mas sempre que os vírus da influenza aviária circulam entre as aves, há o risco de ocorrência esporádica de casos humanos. Até agora, duas infecções humanas foram confirmadas na região: a primeira em abril de 2022 nos Estados Unidos e a segunda, em 9 de janeiro de 2023, no Equador.

Em geral, os casos humanos são raros e, quando ocorrem, não se espalham facilmente de pessoa para pessoa. No entanto, existe o risco de transmissão sustentada de humano para humano e pode levar a um surto ou até mesmo a uma pandemia.

As pessoas em risco são aquelas expostas a aves infectadas (domésticas, selvagens ou em cativeiro), como criadores de pássaros e funcionários envolvidos no controle de surtos. Os profissionais de saúde também correm risco de infecção se medidas adequadas de prevenção e controle não forem observadas. A OPAS recomenda o uso de equipamentos de proteção individual e outras medidas de higiene e saneamento.

As recomendações completas da OPAS para fortalecer a vigilância, detecção precoce e investigação de eventos de influenza na interface homem-animal estão disponíveis neste link .