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Sanidade

Bolívia adota vacinação como medida preventiva a Influenza Aviária

Há duas semanas,o país relatou os dois primeiros focos de infecção em granjas, posteriormente, outros cinco focos foram identificados em granjas de fundo de quintal

Bolívia adota vacinação como medida preventiva a Influenza Aviária

Como medida preventiva, após o abate de 240 mil aves doentes e contaminadas em quatro municípios, a Associação dos Avicultores de Cochabamba (ADA), na Bolívia, informou na segunda-feira (06/02) que está administrando, junto com o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos (Senasag), a importação de vacinas contra a gripe aviária tipo H5N1.

Há duas semanas, Sacaba relatou os dois primeiros focos de infecção em granjas, posteriormente, outros cinco focos foram identificados em granjas de fundo de quintal em Tiquipaya, Cliza e Quillacollo.

Com o plano nacional de contingência para erradicação da doença, a proliferação do vírus foi controlada até agora. No entanto, as perdas para os agricultores somaram mais de 10 milhões de bolivianos.

Para evitar impactos futuros, foi proposta a importação de uma vacina, considerando que já foi autorizada no Equador e é aplicada no México, informou Marlon Álvarez, representante do Conselho Departamental de Avicultura (CODA) e membro da Associação de Pequenos e Médios Avicultores Departamentais (Aspymad).

 

Ele explicou que o país não tinha a dose porque estava livre dessa doença. Mas agora, o vírus entrou em pelo menos 10 países do continente —segundo a OMS—, afetando aves domésticas, granjas e aves silvestres. (Veja infográfico).

Por isso, o gerente da ADA, Marco Calvi, informou que no sábado apresentaram ao Governo uma proposta de vacinação. Uma comissão técnica formada pela Senasag e avicultores de Cochabamba e Santa Cruz já trabalha na importação das doses.

“Estamos contendo os surtos, mas agora estamos trabalhando em um plano de prevenção com vacinas. Estamos vendo quais vacinas são viáveis ??e o estoque”, explicou Álvarez. Ele destacou que o investimento para a compra dos lotes ficará a cargo dos avicultores.

Calvi enfatizou que “tanto a carne de frango quanto os ovos comerciais são completamente seguros no mercado porque esse vírus é puramente de aves (H5N1)”. Ele lamentou que devido à desinformação sobre a gripe aviária a venda de frango e ovos caiu 40 por cento, afetando o setor.