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Reduzir riscos

<p>Empresários do agronegócio cobram do governo prioridade para o seguro rural para diminuir as chances de novas crises de dívida e custeio como as que afetam a agricultura neste ano.</p>

Da Redação 30/08/2005 – O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), João Sampaio Filho, disse há pouco que o governo federal tem de priorizar o seguro rural para reduzir os riscos de novas crises de dívida e custeio como as que afetam a agricultura neste ano. O tema seguro rural foi recorrente nas exposições da Conferência Agro-Brasil 2005, que aconteceu hoje em São Paulo.

De acordo com Sampaio Filho, já existe uma modalidade de seguro rural federal, mas, na atual formatação, o mecanismo praticamente não atinge as necessidades do setor. “O seguro rural dará condições de a agricultura produzir, independentemente, de crises cambiais e políticas”, afirmou o presidente da SRB.

O ex-ministro da Agricultura Pratini de Moraes, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), ressaltou que o seguro rural é um tipo de apoio, com parte do prêmio a cargo do governo, que não será contestado na Organização Mundial do Comércio (OMC). “Apoiar a agricultura no plano interno não é crime, mas uma obrigação da sociedade”, afirmou.

Pela manhã, no mesmo evento, os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), também defenderam a necessidade de o governo federal criar um seguro rural. Alckmin sugeriu, inclusive, a formação de um fundo federal que viabilize o seguro rural.