Da Redação 22/08/2005 – O ritmo de crescimento do complexo carnes continua surpreendendo analistas a cada mês. “Com a queda das exportações de madeiras, em função de todas as complicações que o setor vem enfrentando junto ao Ibama, é provável que a carne ocupe o terceiro lugar geral de vendas ao final do ano, ficando atrás do algodão, que começa a ganhar espaço entre as vendas, neste período pós-colheita”, analisa o coordenador do CIN, Gavur Kirst.
O já chamado, complexo carnes, (suína, bovina e de aves), apresenta evolução de 55,06%, em relação ao acumulado de janeiro a julho de 2004. A carne, é um dos poucos produtos da pauta que obteve um incremento em cifras neste mesmo período. Até julho de 2004, a média do preço do quilo exportado em geral pelas carnes, era de US$ 1,71. Neste ano, houve ganho de US$ 0,02/quilo, passando para US$ 1,73.
Crescimento acima da média está registrado na carne suína, com ganho de 346,27%. Esta carne, passou de uma cotação média/quilo de US$ 1,37 para US$ 1,83, no acumulado dos sete primeiros meses de 2005. Kirst frisa que este incremento é resultado da abertura de novos mercados, principalmente o asiático.