Redação SI 20/12/2004 – No Natal e no Ano Novo, comer carne suína é tradição para a maioria da população. Os criadores comemoram. Em sua propriedade, localizada em Toledo, região oeste do Paraná, o criador Ronaldo Campagnolo tem 220 matrizes. O preço do quilo vivo e do leitão subiu 73% de um ano para cá. Ele está recebendo R$ 7,80 contra R$ 4,50 que recebia em dezembro do ano passado.
O cuidado é ainda maior nesta época do ano. Cada leitão é acompanhado de perto, desde o nascimento até quando o animal sai da granja para o abate, tudo para diminuir o risco de doenças e acidentes, já que toda produção até o fim do ano está encomendada. “A produção neste fim de ano dobra”.
Até o fim do mês serão vendidos 500 leitões. Metade da produção vai para São Paulo, o leitão inteiro não pode passar de onze quilos. “A dona de casa do grande centro tem um forno elétrico, tem um forno menor e precisa de um leitão de até oito quilos limpo, que ela vai assar no forno e fica bonito na bandeja. Um suíno maior exige forno e bandeja maior, o que a dona de casa não tem hoje nas grandes cidades”. Neste fim de ano, o número de abates de leitões é 15% maior do que o do Natal passado.