Da Redação 10/06/2003 – Se todo o milho de inverno colhido na região de Dourados (MS) fosse transportado para fora do Estado seria formada uma fila de carretas de 1.125 quilômetros de extensão, equivalente à distância desta cidade até o Porto de Santos, no litoral paulista. Isso significaria que, em teoria, enquanto o primeiro caminhão estivesse descarregando no terminal portuário, o último estaria sendo carregado na nossa região, comparou o engenheiro agrônomo Sérgio Luiz Miranda, em entrevista ao jornal Correio do Estado, de Campo Grande (MS).
Uma supersafrinha de 20 milhões de sacas de milho (correspondendo a 1,2 milhão de toneladas) é o que está sendo esperado pelos agricultores da região de Dourados, onde estão os maiores plantadores da safrinha em Mato Grosso do Sul. Em nível estadual, a projeção é de ser colhida 1,6 milhão de toneladas, de acordo com o IBGE. Para fazer o transporte de todo esse milho a maior safra da história do Estado seria preciso contratar 45 mil carretas.
Todavia, parte da produção fica na própria região para a produção de ração animal destinada aos frangos de corte, suínos, bovinos e indústrias que fabricam derivados de milho, como canjica, fubá e salgadinhos (extrusados).
Notícias Relacionadas
