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Tipificação de carcaças

Em Ponte Nova, Minas Gerais, está ocorrendo o 1 Seminário de Tipificação de Carcaça Suíno no Brasil.

Redação SI 12/09/2003 – De 265 mil toneladas exportadas em 2001 pelo Brasil, o volume passou para 475 mil em 2002. Só no primeiro semestre deste ano já houve um aumento de 26%, se comparado ao mesmo período de 2002, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). O principal comprador continua sendo a Rússia. Minas Gerais quer aproveitar a ocasião e exportar ainda mais. É o quarto Estado produtor no País, responsável por algo em torno de 5%. Para atender a este exigente mercado, não basta ter boas matrizes. É preciso tecnologia.


E é isso que estará em discussão no 1 Seminário de Tipificação de Carcaça Suína no Brasil e Proposta de Padronização do Método de Dissecação, que acontece em Ponte Nova (MG), entre hoje (12) e amanhã. Organizado pelo Frigorífico Industrial Vale do Piranga (Saudali), com o apoio do Instituto de Alimentos de Campinas (Ital), o objetivo do seminário é promover o método inédito no Brasil de medição do percentual de carne magra nos suínos. “Quanto mais magra a carne, melhor sua aceitação no mercado internacional”, afirma o diretor do frigorífico, Ricardo Kehdy.

A metodologia será explicada por especialista da União Européia, principais interessados na carne padronizada. Os professores alemães Reinhard Hoereth e Andreas Dobrowolsk, do Instituto de Pesquisa de Carne de Kulmbch, promoverão um fórum de debates sobre a situação atual da tipificação de suínos no Brasil.