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Beleza não se vê à mesa

O ancestral chinês da fêmea Naima não era tão bonito assim...

Cruzamento entre matriz Lanconie e macho JiaXing Meishan deu origem à linha Tia Meslan, da Pen Ar Lan. “Nos anos 70, ninguém levava a sério as raças suínas chinesas porque elas eram consideradas muito diferentes das convencionais”, lembra Jean Naveau

Redação SI 20/10/2003 – 04h22 – A primeira pesquisa para desenvolver linhas fêmeas da empresa francesa Pen Ar Lan deu-se em 1982. De acordo com a reportagem da revista Pig Progress no. 3 de 2003, o diretor da companhia, Jean Naveau, revela que naquela época queria desenvolver algo novo e incrementar o negócio com uma visão de longo prazo.

Em 1979, a empresa trouxe para a França os primeiros suínos vindos da China (eram nove animais das raças Meishan, JiaXing e Jing Hua). Em 1982, a Pen Ar Lan desenvolveu uma linha 50% chinesa denominada Tia Meslan, cujas fêmeas apresentavam excelentes habilidades maternais.

Outras duas linhas foram desenvolvidas pela empresa, em 1985, antes da origem da fêmea Naima. A Gallia, uma linha hiperprolífera, apresentava boa porcentagem de carne e prolificidade, e a Carélie, uma linha livre do gene halotano (causador do estresse) e com maior quantidade de carne magra na carcaça.

A matriz Naima, portanto, principal linha fêmea da Pen Ar Lan hoje, nasceu da mistura dessas três linhas: Tia Meslan, Carélie e um reprodutor Gallia.