Redação SI 14/11/2003 – 10h00 – A circovirose está associada a presença do menor vírus que se tem conhecimento, o Circovirus tipo 1 ou tipo 2. Ela é caracterizada por uma infecção generalizada, envolvendo vários órgãos internos do suíno, o que causa dificuldades respiratórias progressivas, emagrecimento e aumento dos gânglios linfáticos. A circovirose provoca um atraso significativo no crescimento e na refugagem nos leitões afetados, alem da elevada taxa de mortalidade.
Observa-se uma grande predisposição da doença em granjas com alta densidade de animais por metro quadrado e onde não se realiza o vazio sanitário entre um lote e outro. Outros fatores predisponentes são: estresse por frio, mistura de lotes, ventilação inadequada e proximidade de granjas infectadas.
A doença é transmitida por contato, por isso a necessidade de isolar os animais doentes e não permitir a entrada de pessoas estranhas na granja.
A circovirose atinge suínos de 5 a 16 semanas de idade. Os animais afetados apresentam emagrecimento, falta de apetite, pêlos arrepiados, palidez e também pode ocorrer diarréia. Não existe tratamento e nem vacinas contra a circovirose, portanto, a melhor maneira de evitá-la é utilizar medidas de precaução como:
-Não misturar lotes na desmama;
-Trabalhar com a densidade de animais recomendada pelo veterinário;
-Usar desinfetantes ativos contra vírus;
-Fazer sempre uma boa limpeza das instalações;
-Usar uma nutrição adequada a cada fase do suíno;
-Realizar um bom arraçoamento e oferecer água à vontade.
Pode-se usar antibióticos injetáveis ou na ração para diminuir os efeitos dos agentes secundários (bactérias).