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Bioenergia

Geração de energia solar cresce 76% na primeira quinzena de junho

De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foram gerados 2.033 MWmed (megawatts médios) nesse período

Geração de energia solar cresce 76% na primeira quinzena de junho

A produção de energia solar proveniente de usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou um crescimento expressivo de 76,4% durante a primeira quinzena de junho. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foram gerados 2.033 MWmed (megawatts médios) nesse período, em comparação com os 1.153 MWmed produzidos no mesmo intervalo de 2022.

Além da energia solar, as fontes térmica e eólica também apresentaram crescimento, com avanços de 10,4% e 55,1%, respectivamente. Por outro lado, a geração hidráulica registrou uma queda de 12,1%. No total, a geração de todas as fontes alcançou 66.991 MWmed na quinzena, com uma pequena redução de 0,1%.

No que diz respeito ao consumo de energia elétrica no SIN, foram registrados 62.923 MWmed, mantendo-se estável em comparação com junho de 2022. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), houve uma retração de 2,2%, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) registrou um aumento de 1,4%, ambos com impacto de dados incompletos.

Segundo a análise da CCEE, as temperaturas mais elevadas em grande parte do país, em comparação com o mesmo período do ano anterior, influenciaram os padrões de consumo. No entanto, devido à ausência de dados completos de medição para o estado do Rio Grande do Sul, é importante ressaltar que os números podem sofrer alterações. Entre os estados que apresentaram as maiores quedas no consumo estão Amapá (-4,7%), Mato Grosso do Sul (-4,5%) e São Paulo (-3,7%), enquanto os maiores aumentos foram observados no Maranhão (+42,3%), Amazonas (+15,5%) e Acre (+14,3%).

No setor de atividades econômicas, também considerando o impacto de dados incompletos, os segmentos que registraram maiores crescimentos foram extração de minerais metálicos (+10,1%) e comércio (+2,7%). Por outro lado, houve quedas significativas nos setores de veículos (-13,1%), têxteis (-9,8%) e serviços (-9,0%).

A energia solar residencial também tem se destacado, impulsionada pela busca por alternativas sustentáveis e pela redução de custos. O Portal Solar tem sido uma referência nesse segmento, fornecendo informações e soluções para aqueles que desejam adotar a energia solar em suas residências.

Esses números refletem o contínuo crescimento e a importância da energia solar como uma fonte limpa e renovável, contribuindo para a diversificação da matriz energética e para a redução das emissões de gases de efeito estufa.