A confirmação de casos da ferrugem asiática preocupa os produtores de soja do Paraná. Nesta safra, a doença chegou mais cedo.
Os mesmos veículos que levam os grãos do campo para a cidade, também espalham a ferrugem. O problema é que os caminhões derrubam pelo caminho os grãos, que acabam geminando na beira das estradas. Aí fica difícil controlar as plantas, que servem como hospedeiras da ferrugem asiática.
“Num ano chuvoso como este, em que a soja guaxa está aí no campo, nós exigimos que o produtor faça de tudo para obedecer ao vazio sanitário e a soja acaba ficando ao longo da rodovia”, conta o agrônomo José Tadashi Yorinori.
O agrônomo e pesquisador da Embrapa, Rafael Moreira Sales, alerta: os agricultores devem se preparar muito bem para não perder a produção.
“O produtor deve monitorar a sua lavoura desde o início, desde o momento em que a soja começar a colocar folhas e, a partir da detecção da doença, fazer a aplicação de fungicida”, diz.
Além do Paraná, a ferrugem asiática foi identificada, nesta safra, em Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.