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Controle de Qualidade

Alimento (mais) seguro

Para garantir a qualidade dos alimentos, em especial das carnes, ações de segurança são necessárias. Logo, as análises microbiológicas ganham importância.

Alimento (mais) seguro

Dilma Scala Gelli, da Universidade de São Paulo (USP).

Um alimento não basta ser gostoso, deve ser seguro. Para Dilma Scala Gelli, da Universidade de São Paulo (USP), a proteção da saúde humana envolve estudos e análises da presença de riscos nos alimentos consumidos no mundo. “A segurança alimentar é debatida internacionalmente. O assunto deve ser levado a sério e temos ferramentas para o fornecimento de alimentos seguros”, diz a especialista. Gelli participou da conferência internacional “Microbiologia e Drogas Veterinárias em um Contexto Global” proferindo palestra intitulada “Microbiologia e Segurança de Alimentos”. O evento foi promovido pela Eurofins, nos dias 28 e 29 de outubro, em Indaiatuba (SP).

Entre os métodos eficazes de garantir a segurança de alimentos, incluindo-se os produtos cárneos (bovinos, suínos e frango), Gelli aborda a microbiologia de alimentos. “Esta é uma disciplina que trata do conhecimento, reconhecimento, significado e papel dos microrganismos nos alimentos e que contribui para selecionar o controle dos riscos de perigos microbianos e da preservação dos alimentos”, explica.

Para ela, a necessidade da segurança microbiológica de alimentos tem aumentado por várias razões. “As intoxicações alimentares disseminados pelo mundo e obtenção de maior conhecimento e alerta dos efeitos sérios e crônicos à saúde pelas doenças de origem alimentar e suas implicações na saúde [artrite reativa, septicemia, câncer, cegueira congênita, morte] são detalhadas através de análises microbiológicas”.

Brasil – Segundo Gelli, os Ministérios da Agricultura e da Saúde do País têm desenvolvido programas importantes, como o controle de patógenos em alimentos [Salmonela, Enterococo], a vancomicina resistente, a resistência microbiana, o aprimoramento e a capacitação na busca de dados sobre doenças, a vigilância epidemiológica, o aprimoramento do diagnóstico e da pesquisa laboratorial, o aumento da participação nos foros internacionais e do setor privado nas discussões científicas e técnica (parcerias) e outros.

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