Os mercados de suíno vivo e da carne seguem com dificuldades, segundo informações do Cepea. Não bastasse a lentidão das vendas no mercado doméstico e a suspensão das exportações brasileiras para a Rússia, agora, a Ucrânia, o terceiro maior comprador da carne suína do Brasil, também suspendeu os embarques no último dia 20. Aparentemente, não há motivos consistentes para a proibição, e a mídia, de modo geral, tem relatado que a medida é resultado de uma pressão do país vizinho, a Rússia, na tentativa de evitar a entrada de carnes brasileiras por aquele país. Com restrições cada vez maiores no mercado internacional, as indústrias frigoríficas não vêem outra alternativa imediata que não seja a realocação do produto no mercado interno que, por sua vez, já está com dificuldades na absorção da oferta.
Por ora, entre 16 e 22 de junho, houve aumento de 1,3% nos preços da carcaça comum negociada no atacado da Grande São Paulo, com o quilo da carne, em média, a R$ 3,20 na quarta-feira, 22. Quanto à carcaça especial, geralmente destinada à exportação, os preços permaneceram estáveis em torno de R$ 3,43/kg.
No acumulado de seis dias, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ no Sudeste seguiram reagindo. Em Minas Gerais, houve aumento de 4,9% na média de preços do animal, indo para R$ 2,34/kg na quarta. O Indicador de São Paulo fechou a R$ 2,04/kg, alta de 0,5%.
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ
Para maiores informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino