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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 11 de Março

Suíno vivo
O governo americano sinalizou a autoridades brasileiras que poderá abrir o mercado para as exportações brasileiras de carne suína de Santa Catarina, Estado reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).
Para exportar, o Brasil precisa receber o sinal verde do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O subsecretário para assuntos de regulação da USDA, Edward Avalos, disse a uma comitiva brasileira nesta semana que, dentro de dois meses, a autorização para a exportação da carne brasileira deverá ser divulgada para consulta pública. Se tudo correr bem, a aprovação definitiva sai entre o fim deste ano e início do próximo.
As duas análises feitas pelo governo americano foram favoráveis ao pedido brasileiro. Do ponto de vista econômico, o governo americano não se opõe à importação do produto, já que o setor de carne suína local é bastante forte e não receia a competição dos brasileiros. A outra análise, que levou em conta aspectos sanitários, também foi positiva.
“O subsecretário disse que os Estados Unidos veem o comércio exterior como uma via de mão dupla”, disse uma fonte que acompanhou as reuniões. “Eles querem ampliar exportações, mas, de outro lado, também querem importar mais.”
O setor de carne suína brasileiro, por outro lado, também não tem a expectativa de exportar grandes volumes para os EUA, onde a concorrência dos produtores locais é forte. Os prognósticos são de que a carne brasileira assuma uma fatia pequena do mercado. Mas a aprovação pelo rigoroso USDA deverá derrubar barreiras sanitárias em outros países e abrir novos mercados consumidores.
A comitiva que se reuniu com Avalos foi formada pelo governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, e dois secretários do Ministério da Agricultura: Célio Porto (relações internacionais do agronegócio) e Inácio Kroetz (defes a animal). Nessa quarta-feira (10) e nesta quinta-feira (11) os dois representantes do ministério já estavam no Canadá, tratando também do reconhecimento sanitário da carne suína.
O processo de autorização para a carne brasileira já se arrasta por dez anos, e pelo menos há um ano se aguarda a abertura da consulta pública. O que há de realmente novo é a declaração clara de Avalos de que o governo Obama é favorável ao pleito brasileiro, além de uma indicação do cronograma mais concreto para a análise da proposta.
Atualmente, a autorização para importação de carne suína brasileira está sendo submetida à análise jurídica do USDA, último passo antes de ela ser aberta para consulta pública. Eventuais interessados poderão opinar pelo prazo de cerca de 60 dias e, em seguida, o USDA analisará as sugestões, num trabalho que deve levar entre 60 e 90 dias.
Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), d isse que esperava que a autorização para Santa Catarina exportar carne suína aos EUA entrasse em consulta pública “imediatamente”. Segundo ele, em dezembro de 2008, o então embaixador americano Clifford Sobel, disse-lhe que a consulta ocorreria ainda em março de 2009, ou seja, há um ano.
Segundo dados coletados pelo Ministério da Agricultura, em 2008 os EUA importaram 238 mil toneladas de carne suína do Canadá e da Dinamarca, num valor total de US$ 761 milhões. No primeiro bimestre deste ano, o Brasil exportou 75,4 mil toneladas de carne suína, segundo a Abipecs. Os mercados mais importantes para as exportações brasileiras no período foram a Rússia (44% das vendas), Hong Kong (27,4%), Ucrânia (6.6%) e Argentina (6,1%). (Suino.com)

 GO R$2,80 
 MG R$2,80 
 SP R$2,88 
 RS R$2,33 
 SC R$2,30 
 PR R$2,35 
 MS R$2,15 
 MT R$2,25 

Frango vivo
Dados do Sistema Alice da SECEX/MDIC indicam que em fevereiro de 2010 os embarques brasileiros de carne de frango tiveram um incremento de 7,31% em relação ao mesmo mês do ano passado e alcançaram as 282.470 toneladas.
Bem mais significativo, porém, foi o aumento na receita cambial do produto: receita total de, aproximadamente, US$482,318 milhões, o que significou incremento de 28,80% sobre fevereiro de 2009.
O aumento de receita proporcionalmente maior do que o aumento no volume se deve a um ganho de 25,92% no preço médio do frango inteiro, de 25,10% nos cortes de frango e de 38,08% na carne de frango salgada. No mês, só os industrializados acusaram queda – de 5,54% – no preço médio.(Avisite)

 SP R$1,55 
 CE R$2,70 
 MG R$1,65 
 GO R$1,60 
 MS R$1,40 
 PR R$1,60 
 SC R$1,50 
 RS R$1,49 

Ovos
As vendas continuam fortes e com muitos produtores em dificuldades em atender prontamente seus clientes.
Mas mesmo diante deste cenário, os preços seguem estáveis e sem tendência de novos reajustes para os próximos dias.  A não ser que tenhamos um forte desabastecimento no mercado.(Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$40,90 
 RJ R$42,00 
 MG R$42,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$44,00 
 RJ R$44,00 

 SP R$42,90 
 
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 78,10, com a variação em relação ao dia anterior de 0,22%.  A variação registrada no mês de Março é de 0,8%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,10, com a variação em relação ao dia anterior de 0,73% e com a variação de 0,8% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$73,00 
 Goiânia GO R$73,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$72,00 
 Três Lagoas MS R$72,00 
 Cuiabá MT R$71,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 33,98. O mercado apresentou uma variação de -0,18% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de -4,12%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,19, com a variação em relação ao dia anterior de 0,37%, e com a variação de -2,19% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$38,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$31,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$29,50 
 Paraná (média estadual) R$33,98 
 São Paulo (média estadual) R$36,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$36,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$30,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$33,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,58 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,19% em relação ao dia anterior e de 2,18% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,49, com uma variação de 0,7% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,7% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$15,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$10,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00 
 Paraná (média estadual) R$16,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,58 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$18,50